O governo estuda reduzir o IPI para carros 1.0 flex fabricados no Brasil, como parte de proposta para incentivar o mercado popular e a produção nacional — informação foi apurada pela jornalista Mari Olmos
A possibilidade de retomada do segmento popular ganhou força após a apuração da jornalista Mari Olmos, do Jornal Valor Econômico, que revelou que o governo federal avalia criar o programa Carro Sustentável, vinculado a um potencial novo IPI Verde. Caso a proposta avance, veículos 1.0 flex produzidos nacionalmente poderiam ter redução — ou até isenção — do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), favorecendo modelos com motorização aspirada e potência de até 90 cv.
O incentivo, se aprovado, faria parte da agenda do Programa Mover (Mobilidade Verde), com foco em segurança, sustentabilidade e economia circular na cadeia automotiva. O objetivo seria estimular a produção local e apoiar consumidores, marcando uma possível nova fase para o acesso ao carro popular.
Há incertezas importantes: não está definido se a redução de IPI será repassada integralmente ao consumidor ou ficará restrita a montadoras, frotistas e locadoras — este último canal representa até 90% das vendas dos modelos populares atuais.
Contexto: incentivos históricos
Em 1993, o programa Carro Popular reduziu drasticamente o IPI para veículos de até 1.0 L, estimulando modelos como o Uno Mille e ampliando o acesso à mobilidade para as classes trabalhadoras. Em 2023, houve cortes temporários de IPI e PIS/Cofins para veículos até R$ 120 mil, que resultaram em quedas de até 10,96% nos preços, mas tiveram efeito limitado pela curta duração de apenas quatro meses.
A atual proposta do governo se diferencia por focar em critérios técnicos e ambientais, sem estabelecer um teto de preço, direcionando o benefício a modelos mais acessíveis e sustentáveis da indústria nacional.
Programas em análise
- IPI Verde (IPV): sistema bonus-malus planejado para tributar ou beneficiar modelos conforme emissões de CO₂.
- Carro Sustentável: proposta de reduzir ou isentar o IPI para carros 1.0 flex aspirados de até 90 cv, produzidos no Brasil, com foco em eficiência, combustível flex e reciclabilidade.
Modelos que podem ser contemplados
Com base nos parâmetros em discussão, estes modelos estariam entre os mais prováveis de se enquadrar, caso a proposta seja oficializada:
- Fiat: Mobi, Argo, Cronos
- VW: Polo, Tera
- Chevrolet: Onix, Onix Plus
- Renault: Kwid
- Hyundai: HB20, HB20S
- Citroën: C3, Basalt
- Peugeot: 208
Esses veículos têm motor 1.0 aspirado, ficam abaixo do limite de 90 cv e são produzidos no Brasil, atendendo aos requisitos em análise. Atualmente, o Renault Kwid Zen custa cerca de R$ 79.790, enquanto o Onix Plus 1.0 LT2 chega a R$ 106.790 — valores que poderiam ser impactados por uma eventual redução de impostos.
O que mudaria se aprovado
Vantagens potenciais para o consumidor e mercado
Redução de preço – Descontos diretos no IPI poderiam tornar os modelos novos mais competitivos em relação aos seminovos.
Acesso facilitado – Veículos mais baratos aumentariam o poder de compra da classe média e dos trabalhadores.
Estímulo à indústria nacional – Incentivaria maior volume de produção e ganhos de escala, além de estimular soluções mais sustentáveis.
Impacto ambiental – Ao privilegiar critérios de eficiência energética e reciclabilidade, poderia contribuir para uma mobilidade mais sustentável.
Limitações possíveis
- Repasse incerto – Existe risco de o benefício ficar restrito a montadoras ou grandes compradores.
- Exclusão de elétricos/híbridos – Por serem importados, esses modelos não entrariam no programa, mesmo que mais limpos.
- Público-alvo limitado – Critérios centrados em motores 1.0 aspirados podem deixar de fora modelos populares com novas tecnologias.
Papel da InstaCarro
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Caso a redução de IPI seja oficializada, a InstaCarro pode ajudar quem deseja trocar de carro, facilitando a venda do usado para aquisição de um 0 km subsidiado — tudo com agilidade e confiança, evitando perdas com depreciação inesperada.
A proposta do programa Carro Sustentável – IPI Verde, revelada pela jornalista Mari Olmos, mostra que o governo estuda medidas que podem mudar a dinâmica do mercado automotivo popular, priorizando critérios de sustentabilidade, eficiência energética e produção nacional. Se confirmada, a redução do IPI poderia resultar em preços mais baixos, estimular a indústria local e tornar mais acessível o carro 0 km para milhares de brasileiros.
No entanto, enquanto a medida não for oficializada, consumidores devem acompanhar atentamente as definições para saber se os descontos serão efetivamente aplicados aos preços finais. Montadoras, por sua vez, poderão encontrar uma oportunidade de reposicionamento no segmento de entrada, desde que garantam que o benefício chegue ao comprador final.
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