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Carro elétrico usado vale a pena? Veja o que avaliar

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Descubra se comprar carro elétrico usado é um bom negócio e quais fatores considerar para evitar surpresas desagradáveis na compra. Avaliação da bateria, desvalorização e custo-benefício são essenciais na decisão.

Nos últimos anos, os carros elétricos ganharam espaço no mercado brasileiro, impulsionados pela busca por sustentabilidade e redução de custos com combustível. Mas, com a oferta crescente de modelos seminovos, surge a dúvida: vale a pena investir em um carro elétrico usado?

A resposta depende de vários fatores, como o estado da bateria, a depreciação do modelo e a infraestrutura de recarga disponível na sua região. Neste artigo, analisamos os principais pontos para ajudar você a decidir se um elétrico seminovo é um bom investimento.

A depreciação dos elétricos: vantagem ou desvantagem?

Os carros elétricos costumam desvalorizar mais rápido do que os modelos a combustão, o que pode ser uma vantagem para quem compra um usado, mas um problema para quem revende. O motivo? A evolução constante da tecnologia, que torna modelos antigos rapidamente ultrapassados, e a incerteza sobre a durabilidade da bateria.

Por outro lado, essa desvalorização pode ser uma oportunidade para adquirir um carro elétrico por um preço mais acessível. Um modelo que custava R$ 300 mil novo pode ser encontrado por menos de R$ 200 mil após poucos anos de uso.

O estado da bateria: o fator mais crítico

Diferente dos motores a combustão, onde a quilometragem é um bom indicativo de desgaste, nos elétricos o componente mais importante é a bateria. Com o tempo, sua capacidade de armazenar carga reduz, o que afeta diretamente a autonomia do carro.

Ao considerar um elétrico usado, verifique:

  • Capacidade remanescente da bateria: Alguns modelos informam no painel a saúde da bateria em porcentagem.
  • Garantia: Fabricantes costumam oferecer de 8 a 10 anos de garantia para baterias, então verifique se ainda está válida.
  • Histórico de uso: Carros que foram carregados constantemente em estações de carga rápida podem ter maior degradação.

Uma bateria em boas condições pode garantir anos de uso sem problemas, enquanto uma desgastada pode transformar o carro em um investimento ruim, já que a substituição pode custar até metade do valor do veículo.

Infraestrutura de recarga: onde e como você vai carregar?

Antes de comprar um elétrico usado, avalie sua rotina e a infraestrutura de recarga disponível. Se você mora em um apartamento sem ponto de carregamento ou viaja frequentemente para regiões sem eletropostos, a experiência pode ser frustrante.

Verifique:

  • Pontos de recarga próximos: Consulte aplicativos e mapas que mostram as estações públicas disponíveis na sua cidade.
  • Possibilidade de instalação de um carregador em casa: O ideal é contar com um carregador Wallbox, que reduz o tempo de recarga e aumenta a praticidade.
  • Tempo de carregamento: Modelos mais antigos podem demorar mais para carregar, o que pode impactar seu dia a dia.

Se sua região ainda não tem boa infraestrutura, um híbrido plug-in pode ser uma opção mais prática.

Manutenção e custo-benefício: elétrico é realmente mais barato?

Os carros elétricos têm menos peças móveis do que os a combustão, o que reduz a necessidade de manutenção. Não há troca de óleo, correia dentada ou velas de ignição. No entanto, algumas peças específicas, como freios regenerativos e sistemas eletrônicos, podem ser caras caso precisem de substituição.

Os custos de manutenção podem ser menores, mas a reposição de peças ainda é um desafio no Brasil. Além disso, a economia com combustível só compensa se houver uma boa estrutura de recarga acessível, já que carregar em casa é bem mais barato do que depender de eletropostos pagos.

Crescimento tímido, mas constante dos elétricos e híbridos na InstaCarro

Os dados de vendas da InstaCarro mostram que a participação de veículos híbridos (gasolina/elétrico) e elétricos ainda é pequena, mas vem crescendo gradativamente. Em 2023, os híbridos representaram 0,12% das vendas, enquanto os elétricos sequer apareceram isoladamente. Já em 2024, os híbridos subiram para 0,20%, e os elétricos passaram a ter uma participação de 0,09%. Nos dois primeiros meses de 2025, essa tendência se mantém, com os híbridos registrando 0,09% das vendas e os elétricos 0,09%.

Isso indica um crescimento lento, mas constante, da aceitação desses modelos no mercado de seminovos, reforçando a importância de avaliar bem a infraestrutura e a durabilidade da bateria antes da compra.

Conclusão: vale a pena comprar um carro elétrico usado?

Se você encontrar um modelo com bateria em boas condições, que ainda tenha garantia e que atenda às suas necessidades de recarga, um elétrico usado pode ser uma excelente escolha. A desvalorização permite que você compre um modelo premium por um preço mais acessível, e a economia em manutenção e combustível pode compensar no longo prazo.

Por outro lado, se a infraestrutura da sua cidade ainda for limitada ou se a bateria já estiver muito desgastada, o investimento pode não valer a pena. Fazer uma avaliação criteriosa do veículo e pesquisar bem antes da compra é essencial para evitar surpresas.

Caso tenha dúvidas sobre a revenda do seu carro atual antes de investir em um elétrico, a InstaCarro pode ajudar a garantir uma venda rápida, segura e pelo melhor preço de mercado.

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