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Vale a pena comprar carros com mais de 100 mil km rodados?

Ilustração de um homem preocupado ao volante de um carro, olhando para o painel que marca 100.000 km, representando a tensão associada a carros com mais de 100 mil km.

Nem todo carro muito rodado é sinônimo de dor de cabeça. Saiba como avaliar riscos e oportunidades antes de fechar negócio e descubra como a InstaCarro pode ajudar.

O mercado de seminovos e usados está cada vez mais valorizado, e com isso cresce também o interesse por veículos com alta quilometragem. Mas afinal, carros com mais de 100 mil km rodados ainda são boas opções? Ou representam um risco alto de manutenção e prejuízo?

A resposta, como em grande parte do universo automotivo, depende de uma análise mais aprofundada. Quilometragem é apenas uma das variáveis, e sozinha não define o estado real de um carro.

Neste artigo, você vai entender quando vale a pena apostar em um modelo mais rodado, quais cuidados tomar e como não cair em armadilhas na hora da compra — ou da venda.

Alta quilometragem é sempre um sinal de desgaste?

Não. Essa é uma das maiores generalizações no mercado de usados. Um carro com 120 mil km pode estar em condições superiores a outro com apenas 60 mil km, dependendo do tipo de uso, qualidade das revisões e cuidado do proprietário anterior.

Veículos que circularam predominantemente em rodovias acumulam mais quilômetros em menos tempo, mas sofrem menos com componentes como embreagem, freios e suspensão, devido à menor incidência de paradas, buracos e estresse mecânico. Já um carro urbano, com menos quilometragem, pode apresentar desgaste prematuro se foi mal mantido.

Além disso, a engenharia automotiva evoluiu muito. Marcas como Toyota, Honda, Hyundai e Ford têm histórico de motores e câmbios que superam 200 mil km sem apresentar falhas estruturais — desde que respeitadas as revisões periódicas.

Riscos reais de um carro com mais de 100 mil km

É claro que a alta quilometragem exige atenção redobrada. Alguns itens mecânicos tendem a atingir o fim da vida útil nessa faixa:

  • Correias dentadas, tensores e polias;
  • Amortecedores, buchas e batentes da suspensão;
  • Sistema de arrefecimento (radiador, bomba d’água);
  • Componentes da embreagem;
  • Bicos injetores e sensores da injeção eletrônica.

A ausência de histórico de manutenção desses elementos é o que realmente deve acender o alerta. Um carro muito rodado e mal cuidado pode gerar gastos elevados logo após a compra.

Outro risco relevante é a adulteração de hodômetro — ainda presente no mercado informal de usados. Para se proteger, é essencial contar com uma vistoria cautelar completa e negociar apenas com fontes confiáveis.

Existe uma “quilometragem ideal”?

Não há um número mágico, mas existe um parâmetro médio. No Brasil, a média anual de rodagem fica entre 12 e 15 mil km. Ou seja, um carro 2018 com 100 mil km estaria dentro da média. Se estiver muito acima ou abaixo, é necessário entender o motivo: viagens constantes? Uso exclusivo em centros urbanos? Período parado?

Mais importante que os números é o contexto: como, onde e por quem o carro foi utilizado. Um carro de frota, por exemplo, tende a ser bem mantido, mas também pode ter sofrido uso intenso. Já um carro particular com quilometragem alta, mas com revisões em concessionária, é um ótimo sinal.

Como avaliar corretamente um carro com mais de 100 mil km

Comprar um carro muito rodado não precisa ser um tiro no escuro. Seguindo algumas boas práticas, é possível encontrar ótimas oportunidades:

  1. Exija o histórico de manutenções: manual carimbado, notas fiscais ou registros digitais comprovam o cuidado do antigo dono.
  2. Peça um laudo de vistoria cautelar completo: ele identifica reparos estruturais, sinistros, adulterações e desgaste acentuado.
  3. Faça um test-drive detalhado: ruídos anormais, comportamento em curvas e frenagens, ou trepidações, revelam muito sobre a saúde do veículo.
  4. Analise o estado geral do interior: bancos, volante e pedais com desgaste excessivo podem indicar quilometragem superior à informada.
  5. Desconfie de ofertas fora da curva: preços muito abaixo da Tabela Fipe ou do valor de mercado podem esconder problemas.

A dificuldade de revender um carro com alta quilometragem

Outro ponto que assusta muitos compradores é a futura revenda. E sim, carros com mais de 100 mil km tendem a sofrer depreciação mais acentuada. Mas essa regra tem exceções.

Modelos com boa reputação de confiabilidade, manutenção em dia e laudo cautelar aprovado continuam atraentes no mercado, especialmente para compradores que valorizam custo-benefício. Além disso, plataformas como a InstaCarro garantem visibilidade para milhares de lojistas interessados em veículos usados de todas as faixas de preço e rodagem.

Por que vender ou comprar carros com alta quilometragem pela InstaCarro?

A InstaCarro é referência nacional em venda e avaliação de carros usados — e é exatamente esse tipo de confiança e transparência que você precisa ao negociar um carro com mais de 100 mil km.

Veja o que diferencia a InstaCarro:

  • Avaliação gratuita com especialistas: seu carro é inspecionado em detalhes, com base em critérios técnicos e de mercado.
  • Venda rápida e segura: em até 24h, seu veículo pode ser vendido para uma rede com mais de 4 mil lojistas em todo o Brasil.
  • Oferta real, sem enrolação: você recebe a melhor proposta em tempo real e só vende se quiser.
  • Pagamento imediato: segurança total na transação, com pagamento feito em poucas horas após a aceitação da oferta.

Para quem compra, a plataforma de seminovos da InstaCarro também garante veículos vistoriados, com histórico claro e condições de financiamento.

Conclusão: carros com mais de 100 mil km pode, sim, valer a pena

Ao contrário do que muitos pensam, carros com mais de 100 mil km rodados não são sinônimo de problema. Se bem cuidados, revisados e com procedência verificada, podem oferecer excelente custo-benefício — especialmente se você não se apega a “status de quilometragem” e busca um bom carro para o dia a dia.

E para evitar surpresas, tanto na hora da compra quanto da venda, conte com a experiência, autoridade e estrutura da InstaCarro. Agende sua avaliação gratuita e transforme a quilometragem alta em vantagem competitiva.

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Respostas de 6

  1. Olá Fernando, uma revenda me ofereceu um Punto, 2008 ele esta com 110m km, fiquei interessada pelo valor, mas preocupada por causa da km dele. O que posso observar nesta situação, se confirmado as manutenções regulares, é interessante?

    1. Oi, Mariana! Bom, a quilometragem nem sempre é um fator decisivo para dizer se um carro está em bom estado ou não. Neste caso, para se sentir mais segura na compra, peça para a revenda te mostrar o histórico de manutenções do veículo e peça para um mecânico de confiança avaliar o veículo. Um carro com manutenções regulares feitas com certeza é um bom parâmetro para decidir pela compra. É bom conferir também o estado geral do veículo, se há barulhos estranhos com o motor em funcionamento ou mesmo se a suspensão também não apresenta barulhos. Outra dica é conferir se todos os acessórios do veículo funcionam, como o ar-condicionado e ar-quente. Eles estão ok é um bom indício de que o veículo foi bem cuidado.

  2. Bom dia. Tenho uma tiguan 2011 impecável com 168.000 km. Funciona tudo, estado de 0 km. O antigo proprietário rodou praticamente em rodovia. Motor e câmbio, pneus, pintura, acabamento interno, tudo ok. Estava pensando em comprar um Azera 2011 com 78000 km. Será que compensa?

    1. Oi, Wayner. Tudo bem? São carros bem diferentes, na verdade, e não é muito comum alguém migrar de um SUV para um sedã, mas o inverso. O que você vai sentir como maiores diferenças são:
      – conforto: o Azera será um carro mais confortável tanto no uso urbano, quanto e, principalmente, no rodoviário;
      – maior gasto com combustível: o Azera gastará mais combustível;
      – Vai raspar mais: por ser mais baixo, invariavelmente o Azera vai raspar mais em valetas, rampas e etc.

      Recomendo que analise direitinho suas necessidades e, se estes não forem pontos que te incomodam, seja feliz no mundo dos sedãs 🙂

  3. Estou pesquisando um fit achei um 2005/2006 por 25 mil é o q posso comprar no momento,unica dona 178 mil kl rodado,todo revisado esta impecavel esteticamente,nao fui ver ainda estou negociando,e vou levar um mecanico de confiança,Sera q e um bom negocio.

    1. Oi, Renata. Tudo bem? O Honda Fit de todas as gerações é um bom veículo! Pesquise apenas quanto ao preço das peças de reposição, assim você terá uma ideia se, além do carro, a manutenção dele também cabe no seu bolso. Pesquise o valor de pelas como embreagem (caso seja a versão com câmbio manual), preço das pastilhas de freio, discos, filtros, velas e também de algumas peças externas, como faróis, retrovisores e afins, afinal imprevistos podem acontecer 🙂

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